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A importância do fator humano nas operações de fusões e aquisições de empresas
O processo principal para o sucesso de uma operação de fusão e aquisição é a negociação, mas o fator que fará a diferença será o humano. Em qualquer relação, profissional ou pessoal, a vertente humana é que a define o sucesso das estratégias. Por esse motivo, a presença de um Consultor de F&A (fusões e aquisições) será fundamental.
Desgaste relacional no processo de negociação
O sucesso no acompanhamento de negociações, tanto na vida profissional quanto na particular, passa necessariamente pela capacidade em lidar com pessoas. Quando se fala em Operações de Compra e Venda de Empresas, as relações pessoais aparecem de maneira bem clara, apesar do pouco destaque que ainda lhe é dado. Os profissionais desta área, porém, sabem que em cada etapa do processo, desde a negociação entre empresas, passando pelos fundos de investimento, até a fase de transição e integração entre organizações, o fator humano é fundamental para que haja sucesso.
Nesse contexto, vê-se de forma clara e evidente que qualquer processo de negociação desgasta a relação entre as partes envolvidas. Um bom exercício para o compreendermos é tentar estar durante duas horas a discutir algo simples como o local onde iremos jantar com outra pessoa e compreender o quão incomodado e, por vezes, irritado com a outra pessoa isso nos deixará. Aliás, a probabilidade de terminarmos a jantar em casa sozinhos é grande.
Importância de um Consultor de Fusões e Aquisições (F&A) numa operação
Numa negociação longa e complexa, como a de uma Operação de Fusões e Aquisições, deve ter-se em atenção dois aspetos simples, mas importantes:
1 – avançar no que ficou definido
2 – preservar a relação entre as partes.
Por esse motivo, a presença de um Consultor de F&A, denominado também por Business Broker, para conduzir a negociação é fulcral e essencial na preservação da relação entre as partes.
O elemento consultor protege o empresário do desgaste pessoal nas conversas duras da negociação. A não chegada a um acordo é inevitavelmente o resultado de uma relação que acabou cedo de mais, antes do consenso ser atingido. Assim, preservando a relação, o “fecho” do negócio será apenas uma questão de tempo.
Já na fase de integração de empresas, depois de vencida a etapa de negociação, os desafios que podem levar o negócio a ser desfeito ou a não ter o sucesso pretendido também passam pelo fator humano. Aliás, conforme comprova um estudo da Deloitte de 2015, que aponta as quatro maiores dificuldades apontadas por profissionais que participaram de processos de integração. São elas:
1 – Culturas diferentes
2 – Integração tecnológica e de sistema de gestão
3 – Comunicação interna para manter a motivação e reter talentos
4 – Definição de uma estrutura organizacional e de possíveis demissões
Conforme podemos constatar, 3 das 4 maiores dificuldades são de ordem relacional e humana. Por esse motivo, a capacidade de lidar e conduzir pessoas é fundamental para que estas dificuldades sejam vencidas.
A competência de relacionamento interpessoal é, cada vez mais, um fator indispensável para o sucesso. Sem pessoas, uma empresa não funciona, uma relação não existe, um negócio não acontece. Tanto no trabalho como na vida pessoal, tudo passa pela nossa capacidade de lidar com pessoas e nos relacionamos com elas.
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